RIO - Uma operação policial realizada nesta quarta-feira na Favela do Jacarezinho deixou quatro mortos. Entre as vítimas está a dona-de-casa Elisângela Ramos da Silva, de 28 anos, que foi atingida na cabeça quando levava três filhos para a escola. Uma das crianças, de 4 anos, que estava no seu colo, também foi atingido na cabeça, de raspão. A criança foi operada no Hospital Salgado Filho e seu estado de saúde é estável. De acordo com policiais do 3º BPM (Méier), que realizam a operação com o objetivo de conter o tráfico de drogas, as outras três vítimas mortas tinham envolvimento com o crime. Outras duas pessoas foram presas e três armas apreendidas durante a ação.
Na terça-feira, cinUme a ação. co mortos em Vigário Geral
Nesta terça-feira, cinco pessoas morreram e nove ficaram feridas durante uma megaoperação na Favela de Vigário Geral (foto) para desarticular a quadrilha que controla o tráfico no local. Participaram cerca de 120 agentes de três delegacias especializadas. Segundo o chefe de Polícia Civil, delegado Gilberto Ribeiro, a operação desarticulou o bando.
No dia 30 de julho, logo após ao término dos Jogos Pan-Americanos no Rio, a polícia retomou o combate ao tráfico em favelas da cidade . Em operações simultâneas, cerca de 250 policiais civis e militares fizeram incursões na Mangueira, no Jacarezinho e em Vigário Geral. Um bandido foi morto e dez suspeitos foram presos. Em Vigário, nenhum tiro foi disparado na favela na ocasião. A polícia encontrou cinco casamatas (abrigos construídos em alvenaria por traficantes para suportar tiros) - destruídas no dia 31 - e prendeu quatro suspeitos. Também foram encontrados três tonéis enterrados com uma metralhadora, duas pistolas, munição antiaérea, balas de fuzil 556 e projéteis calibre 40.
No final de junho, terminou com 19 mortos e treze pessoas feridas - entre elas uma estudante que estava na escola e uma criança - uma megaoperação realizada pela polícia, no Complexo do Alemão , na Zona Norte do Rio . Treze corpos foram recolhidos pela própria polícia, e outros seis foram deixados à noite numa van em frente à 22ª DP (Penha). A operação reuniu 1.350 policiais, entre civis, militares e soldados da Força Nacional; e foi a maior realizada no complexo desde que a polícia ocupou as favelas, no dia 2 de maio, após criminosos que seriam do Alemão terem assassinado dois policiais, em Oswaldo Cruz, também na Zona Norte.
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