terça-feira, 21 de outubro de 2008

a volta de quem nem foi

Tenho que confessar que estou ausente por essas bandas de cá. Nem por lá, como o Faber disse, tenho bebido muito. Nem vou mentir, não é por conta do trabalho nem da bendita dissertação, que acredito, vai cair do céu dum dia pro outro (tenho rezado todo, tou pensando até em ir na missa no domingo. Domingo não, um outro dia aí)

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Pra acalmar a Clê (ela adora ser chamada de Clê), amanhã, sem falta, devolvo são e salvo a “Crônica de um amor louco – parte I”, do Bukowski, que peguei emprestado, não terminei de ler, mas pela cobrança, vou devolver de qualquer maneira. E nem adianta falar que não precisa mais agora...

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Falando em livro, fiz umas aquisições via sebos brasileiros – eu sei que deveria estar preocupado em ler o que tem relação com minha dissertação, mas preciso relaxar antes de começar – de algumas obras que estão me agradando. Leio um pedacinho de cada por dia, uns mais outros menos. Mas todos, invariavelmente, dão vontade de ir pro bar e conversar. Dissertação que é bom (?) nada. Alguns, pra não ficarem na curiosidade: Meu lar é o botequim, do Edu; Matem o cantor e chamem o garçom, do Fausto; O encontro marcado, do Sabino (esse foi presente de aniversário); Botequim de bêbado tem dono, do Moacyr, com ilustrações do Chico; e uma leva do Aldir – Porta de tinturaria, Brasil passado a sujo e Rua dos Artistas e arredores.

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Luiz Carlos da Vila morreu ontem. Não a vila do Aldir, a Isabel, mas a Vila da Penha. “Luiz Carlos da Vila fez - como poucos compositores fizeram, dentro ou fora do universo do samba - a festa da raça negra. Com justificado orgulho, ele exaltou em muitas músicas a negritude e a mistura de raças que tinge o Brasil com as cores da miscigenação”, escreveu em seu blog o jornalista Mauro Ferreira. Deve estar agora bem acompanhado. A Clementina – de Valença – deve ter dado a ele as boas vindas no bar.

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Domingão tem feijoada em Valença. Bodão bem que podia aparecer pra tocar um samba por lá e conhecer a terrinha. Ou pelo menos dar as caras por aqui... Desde o aniversário do cajibrina que não o encontro. Me deixou lá no bar e sumiu o danado...

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Uni, du, ni, tê... Meu lar é o botequim ganhou. Vou ler e tentar dormir, que amanhã tem mais trabalho que o desejado.

3 comentários:

Suzana disse...

menino!
mas me identifiquei demais com vc agora... e me conta aí: essas orações aí que vc anda fazendo lance da dissertação... são pra que santo? eu tb tenho fé, esperança, deus há de me ouvir, que a minha monografia caia do céu dia desses. eu tô tranqüila, a santarada tem até o dia 6 do mês que vem pra me arrumar alguma coisa. não precisa ser assim de qualidaaaaade nem nada, pq u imagino como deve ser apertado escrever um trabalho acadêmico em 15 dias!
bom, fato é que eu suponho que eu saio na vantagem: monografia não é dissertação... na ordem celestial de facilidade no atendimento de pedidos, o meu entra na frente, desculpa.

enquanto eles se resolvem lá em cima (meu tema é bom, meu orientador é bom, eu fiz boas escolhas!), eu te sigo... tem Os Maias, tem uns saramagos na fila... mas é literatura densa, né. aliás, vou dar uma nadada agora pra espairecer e focar n'as intermitências da morte.

Faber disse...

Ih, ó, tô prestando consultoria, hein! Defendi minha dissertação em fevereiro deste ano. Aliás, foi a defesa que, de forma assim meio indireta que me fez conhecer a susanete aí, né?

Bom que alguém deu as caras aqui. Caído esse papo de desativar o Ombudsman.

Comprei A Invenção do Nacionalismo, que parece bárbaro, mas não consigo largar a biografia de Mao. Largo apenas para ouvir Tudo Azul, da Velha Guarda da minha azul e branco, também encomenda recente.

Rodrigo Bodão disse...

1- Capilo, você émesmo um desavergonhado... disse que ia mijar e foi embora de fininho sem pagar a conta do segundo bar que nos acolheu... mas td bem, sua amnésia é notória e vc já tinha sido esfaqueado na primeira conta.

2- qtos livros bons... precisamos conversar... aliás, bela lembrança do Luiz Carlos da Vila.

3- Não poderei ir nessa feijoada,mascontinuo devendo mesmo uma visita a Valença, terra do Cajibrina... mas, além de estar sem juízo por conta de uma extração de um ciso, no s´´abado o sete cordas do meu grupo vai casar e vamos nos apresentar. Farei inclusive uma sequência em homenagem ao Luiz Carlos da Vila: Doce Refúgio - Oitava Cor - O show tem que continuar - Kizomba.
espero que o dente a menos não me atrapalhe rsrsrs

4- Faber, esse papo de acabar com o ombudsman tá mais pra tpm braba, não acha??? (rsrsrs) Bem, mais deu certo... Então fica assim, daqui a 28 dias mais ou menos, se ninguém postar nada, tomaremos outro esbregue revitalizante.

5- Meu silêncio se deve a minha desistência em esperar que a minha dissertação caia do céu...