quinta-feira, 26 de março de 2009

das coisas vida

o último texto que coloquei aqui, nem era pra ser colocado, porque eu não havia finalizado. o texto era pra ser um diálogo. na verdade, será. ocorre que fiquei levemente ansiosa, depois de uma aula animada sobre vidas ordinárias, e resolvi postar. no dia seguinte até me arrependi de ter postado algo que queria elaborar mais. mas, sem problemas... posto a mesma ideia de novo depois.

o que me deixou chateada com esse texto, especificamente, é que ele tem umas ideias que me são muito caras e reverberou de forma absolutamente oposta - o que me fez pensar que minha precipitação em colocá-lo aqui foi estúpida.

tô acostumada a ver nos comentários interpretações bem distantes do que escrevi. faz parte. problema é quando as pessoas acham que o que tá no blog é direcionado pra elas.

isso aqui não é diário, não é mural de recados... é só um blog. sem pretensões. e cara, os textos não são autobiográficos. as coisas escritas aqui, por mim, pelo menos, são selecionadas e pensadas de forma a se tornarem levemente interessantes. e mesmo que esse processo não seja cuidadosamente planejado e consciente, é inevitável que aconteça. ao escrever aqui, eu sei que estará exposto de uma dada forma. isso já interfere no que eu escrevo. não é que não seja verdade, mas é algo construído com um dado fim, ainda que contenha impressões, sentimentos etc etc.

isso não é uma autobiografia virtual. isso não é um oráculo ou um jornal. é só uma página onde 4 amigos, que um dia estavam num bar e resolveram colar papéis pela rua, decidiram expôr seus devaneios e desvarios. e só!

não gosta de política? a carapuça te serviu e incomodou? não gostou da rima? muda de endereço.

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já ia esquecendo: anônimo, eu como o que dá pra comer... com detalhes!

Um comentário:

Vitor Castro disse...

boa a lembrança dos papéias...