Nada como uma bela cutucada pra fazer as letras e idéias e humores reaparecerem... Valeu Clê...
Confesso que ando meio sem assunto. Não! Esse texto não versa sobre esse lugar comum dos cronistas. Até porque não tenho propriamente obrigação de escrever. Escrevo, aqui, por prazer, por diversão. E é exatamente sobre isso que escrevo, aqui.
Temas interessantes não faltam... lamentar o despejo do Bola Preta, protestar contra as recentes reportagens do Fantástico, especialmente aquela sobre uma pesquisa para mapear o cérebro de adolescentes infratores, comentar o descaso do prefeito da cidade para com o carnaval de rua, falar mal do BBB, ou de como é estranho fazer 35 anos, deixar fluir poemas bêbados, enaltecer o bom começo rubro-negro no campeonato carioca... Enfim...
Mas, sei lá...
Tô a fim de ficar quieto e deixar pra explodir no carnaval.
E pra não ficar nesse blá blá blá insólito e insosso, uma poesia:
o tempo é curto não há tempo
não há tempo e nada
faz sentido
nada faz sentido e o tempo é curto
― não há tempo para dar sentido
nisso tudo que acontece
no pouco tempo em que estou vivo...
o tempo é curto não há tempo
não há tempo e nada
faz sentido
nada faz sentido e o tempo é curto
― não há tempo para dar sentido
nisso tudo que acontece
no pouco tempo em que estou vivo
e permaneço inerte...
o tempo é curto
não há tempo não há tempo
nada faz sentido nada
faz sentido e o tempo
é curto
― não há tempo para dar sentido nisso tudo que acontece no pouco tempo em que estou vivo e permaneço
inerte.
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Um comentário:
Grande Bode, sempre preocupado com o tempo...
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