quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Abstrato


Combustão

Tua ausência é copo vazio
Sofro sem um gole de você
De quem me entorpece
Me cerveja como um vadio
Me martini na medida certa
Me conhaque nos dias de frio
Me tequila nos instantes de loucura
Me vinho nas noites solitárias
Você que me tortura
Você que me entorta
Me embriaga
Me suporta
E numa dose me cachaça

3 comentários:

Anônimo disse...

Faltou dizer o autor.

Clementina disse...

Faltou mesmo. É de uma jovem e despretensiosa poetisa baiana, dita Marianna Araujo.

Rodrigo Bodão disse...

OLHA Clê...

me deu um misto de sede incomensurável com inveja masculina...

se esse tal é tanto não sei...
mas que em ti corre um rio de água ardente como o quê - é fato!!!!

ôxe!!!!!

Bj na verve!!