Clê...
esses teus versos quentes sobre a ausência me remeteram a essa poesia do mineiro de Itabira que divaga no posto 6 de Copa (apesar de não ser fâ de praia, ao que me consta).
São versos frios e resignados... diferentes dos teus... mas lindos como (sei lá) o quê...
AUSÊNCIA
Carlos Drummond de Andrade
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
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3 comentários:
Êêeeehhh!! Ele voltou! Já era hora e esse blog pesava em minhas costas. Capilo e Faveleiro andam ausentes.
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Sobre a ausência: acredite, o poema do Drummond já foi usado em outro momento. Ausência é algo recorrente, nesse caso. Mas, vidas que seguem...
vcs intimidam...
Não entendi....intimida como? somos emotivos, intensos
heheehhe!
beijos
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