sábado, 13 de dezembro de 2008

saber que sinto, me basta
não sei quem é o autor


demora, é verdade, mas um dia acredito que a gente entende que nada se sente junto. o sentir é algo tão íntimo, tão único que por mais que o expressemos em palavras, em gestos, em beijos e presentes, nenhum signo ou ícone é capaz de materializar. é a melhor expressão da alma, da vida, das sinapses, ou seja lá que nome damos a isso que nos faz humanos. isso é o sentir: aquilo sobre o que não se pode falar, não se pode tocar e que não pode pertencer a mais ninguém, senão a quem sente. até porque, no exato momento em que se tenta passá-lo adiante, ele já não é o mesmo, já é envolvido numa embalagem e num meio que o faça transferível. não que isso tire sua 'originalidade', mas o faz outra coisa. não importa o mérito dessa coisa. importa sabermos que sentir é uma coisa que não esta. é isso que importa e nada mais.

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vicky
cristina
barcelona

poucas, pouquíssimas vezes saí do cinema tão remexida. incomodada. inquieta. interrogada.
junta com 'nome próprio' e 'na natureza selvagem': eu surto.
dá pra dizer que 2008 foi o ano dos filmes que me surtaram.

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eu fico impressionada com a minha capacidade de, simplesmente, não dormir. entre 3 e 4 horas são suficientes para este corpo aguentar o rojão do dia seguinte.

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