Porrrrrraa!!!! Que showzaço!!!
Nem ia postar nada, estou na casa de amigos e é sempre estranho escrever aqui no escuro enquanto a casa ressona. Mas foi foda!!
Fiquei encantado em ver as dançarinas popozudas e suas coreografias sensuais e ver como a coisa de exibir bundas e insinuar o sexo é uma coisa africana. Lembra muito o funk carioca, embora mais elegante ou menos direto ao ponto. Legal perceber essas influências na cultura funk, embora achar que o funk acaba descambando hoje em dia para uma baixaria-putaria generalizada e um clima de puteiro vagabundo.
Dá pra melhorar, apesar de achar que o lirismo definitivamente não combine com o tamborzão...
(Lembrei de uma entrevista do diretor Gilo Pontecorvo, autor do filme`The battle of Algiers` em um programa da televisão italiana-ou-de-qualquer-lugar-do-mundo-que-fala-e-age-da-mesma-forma-hegemônica em que relata uma entrevista com uma mulher argelina e muçulmana... ao questionar como ela sucumbe a opressão masculina islâmica da burca, entre outras, a mulher lhe diz que acha igualmente estranho a forma como as mulheres ocidentais lidam com sua sexualidade e expõem o corpo... tipo `primeiro foi a calça, depois a mini saia, depois o topless... qualquer dia o único momento de erotismo e sensualidade de vocês vai ser quando o esperma encontrar o útero...` interessante... )
Duas horas intensas de afrobeat, um cheiro contínuo de maconha, uma multidão bonita, vistosa e tipo super na sua - até demais pro meu gosto... Os policiais, apesar do óbvio consumo de maconha, limitavam-se a observar a ordem. Fosse no Rio e fariam a habitual caça aos maconheiros em busca de extorsões e drogas para consumir de graça. Sem dúvida, um pensamento que não sai da minha cabeça é que a polícia do Rio, especialmente, é um tipo de câncer social - apesar de não gostar da analogia e da idéia de patologia de ordem social... Mas meganha é meganha e os daqui parecem ter um pouquinho mais de bom senso.
Fiquei com vergonha de pedir pra dar um dois pros carinhas... pois é, fiquei... Depois um amigo americano que está pegando e sendo pego por uma amiga carioca falou que seria tranquilo... Bem que eu desconfiei já que geral ficou tentando me filar os meus cigarros de mais de sete dólares e eu só correspondi ao primeiro pedido de uma mocinha loura yankee até dizer chega e fechei a porteira... Vai se foder gringaiada, cigarro caro pra caralho!!!
No final do show tocou uma música do Jackson Five, I`ll be there, em homenagem ao Michael Jackson americano que não era comunista mas também comia criancinhas... Rolou uma comoção geral enquanto eu, já cheio de cerveja cara, morna e ruim (budweiser) cantava altissonante won`t be there e pensava que agora só falta a Xuxa... que não come criancinhas mas lambe paquitas...
desculpe a baixaria, mas me deu um tamborzão por dentro agora que a malandragem do Brooklyn defronte minha janela botou uma sequência de Michael pedófilo vitiligo de viado Jackson e ficou cantanto junto em coro choroso...
AAAhhh
Só falta a Xuxa!!!!
AAAhhh
Só falta a Xuxa!!!!
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