Os dados revelam algo inegável: houve avanço sem precedentes nas políticas públicas de redistribuição de renda. Revelam também que no governo que antecedeu aos 8 anos com Lula, este viés foi pouco desenvolvido.
Mas existe muita coisa não óbvia que deve ser afirmada também, como por exemplo: não sabemos com certeza qual rumo estas estatísticas tomaram nos próximos 4 anos, qualquer que seja o presidenciável vencedor no segundo turno.
Aliás, segundo turno é uma coisa boa. Se a Dilma vence de novo, manda de vez o Serra ir brincar de outra coisa. Se vence o Serra (temei), demonstra que boa parte da população definitivamente não quer a Dilma como autoridade máxima da República Federativa. E se ocorrer conforme a segunda alternativa, qualquer que seja o modo de manipulação que tenha induzido a isto (lembrar que existe auto-manipulação também, mais complexo, mas rola direto), vamos pagar pra ver com um sujeito que é de um partido defensor de ideias retrógradas como "aposentado é vagabundo", "bandido tem que morrer", "só é pobre quem é preguiçoso", e por aí vai. Tenho pra mim que não é o meu desejo pessoal que aconteça desta forma. Agora, se assim for e os avanços do governo Lula se esfacelarem, penso que uma coisa é fundamental de ser criticada. E é bem próximo daquilo que você mencionou: é o modo de votar. É o voto obrigatório que tem que ser questionado com inteligência e coragem. Somente 24 países do globo terrestre adotam o voto obrigatório. 13 desses países são da América Latina. Por que?
Escrevi pra carái, vida que segue e a luta continua (mas tem que se renovar)!!!
engraçado esse negócio... vc não é inteiramente anônimo(a), certo, mas, apesar de eu ter uma opinião muito fraca ligada ao seu codinome, eu fico imaginando quem poderia ser... rsrsrs
"É um erro (...) acreditar que é o rei Luís Felipe que reina e ele não se engana a esse respeito. Ele sabe, tão bem quanto nós, que acima da Constituição está a sagrada, venerável, sólida, afável, graciosa, nobre, jovem e toda-poderosa moeda de cinco francos!"
4 comentários:
Os dados revelam algo inegável: houve avanço sem precedentes nas políticas públicas de redistribuição de renda. Revelam também que no governo que antecedeu aos 8 anos com Lula, este viés foi pouco desenvolvido.
Mas existe muita coisa não óbvia que deve ser afirmada também, como por exemplo: não sabemos com certeza qual rumo estas estatísticas tomaram nos próximos 4 anos, qualquer que seja o presidenciável vencedor no segundo turno.
Aliás, segundo turno é uma coisa boa. Se a Dilma vence de novo, manda de vez o Serra ir brincar de outra coisa. Se vence o Serra (temei), demonstra que boa parte da população definitivamente não quer a Dilma como autoridade máxima da República Federativa. E se ocorrer conforme a segunda alternativa, qualquer que seja o modo de manipulação que tenha induzido a isto (lembrar que existe auto-manipulação também, mais complexo, mas rola direto), vamos pagar pra ver com um sujeito que é de um partido defensor de ideias retrógradas como "aposentado é vagabundo", "bandido tem que morrer", "só é pobre quem é preguiçoso", e por aí vai. Tenho pra mim que não é o meu desejo pessoal que aconteça desta forma. Agora, se assim for e os avanços do governo Lula se esfacelarem, penso que uma coisa é fundamental de ser criticada. E é bem próximo daquilo que você mencionou: é o modo de votar. É o voto obrigatório que tem que ser questionado com inteligência e coragem. Somente 24 países do globo terrestre adotam o voto obrigatório. 13 desses países são da América Latina. Por que?
Escrevi pra carái, vida que segue e a luta continua (mas tem que se renovar)!!!
ERRATA: terceira linha do 2º parágrafo, onde se lê "estatísticas tomaram" leia-se "estatísticas tomarão".
engraçado esse negócio... vc não é inteiramente anônimo(a), certo, mas, apesar de eu ter uma opinião muito fraca ligada ao seu codinome, eu fico imaginando quem poderia ser...
rsrsrs
Ah, essa aqui é boa! Balzac diz:
"É um erro (...) acreditar que é o rei Luís Felipe que reina e ele não se engana a esse respeito. Ele sabe, tão bem quanto nós, que acima da Constituição está a sagrada, venerável, sólida, afável, graciosa, nobre, jovem e toda-poderosa moeda de cinco francos!"
Postar um comentário