quinta-feira, 8 de abril de 2010

Uma das coisas que eu achei mais interessante em minha estadia em Nova Iorque foi o número de bandas e artistas de rua, e a qualidade desses artistas. É certo que isso não é um fenômeno que podemos apontar como tipicamente americano, mas a forma como o espaço urbano é tomado por músicos, mímicos, bboys, dançarinos, desenhistas, pintores, caricaturistas, dentre outros é muito peculiar.

Fico pensando em como essa cena era mais comum antigamente no Largo da Carioca, Cinelândia, a galera de colecionadores e vendedores de LPs na Treze de Maio que foram para a rua Pedro Lessa. Hoje em dia, em tempos de choque de ordem e guerra da Guarda Municipal contra os camelôs, a arte de rua parece estar se restringindo aos malabaristas e demais artistas circenses nos sinais fechados da cidade. Tem o sax da estação de metrô Carioca, os capoeiristas, o sombra da Uruguaiana, o guitarrista da Praça XV, mas é pouco perto até do que eu já vi na cidade do Rio de Janeiro.

Esses vídeos dessa banda genial, Hypnotic Brass Ensemble, me trouxeram um pouco dessa atmosfera de arte urbana, poesia no concreto, da cultura erudita trepando com a popular numa orgia de sons, cores, vozes e sentidos.


Divido então agora com @s possíveis companheir@s de vadiagem virtual e infernal!!!